31 outubro 2013

Brasil está entre os 10 melhores países para se conhecer em 2014

Lago do Abismo Anhumas. Foto Andre Seale
A lista foi feita pela Lonely Planet que coloca o Brasil como um grande destino para 2014, devido a sua diversidade. A matéria também cita Bonito/MS como destaque.

A publicação divulgou nesta segunda-feira (28/10) seu ranking anual dos melhores países para se visitar . O Brasil lidera a lista não só por seus atrativos turísticos, como praias e outras belezas naturais, mas também (e sobretudo) pela chegada da Copa do Mundo. A Lonely Planet afirma que o evento esportivo dará espaço para que turistas conheçam muito mais que as praias cariocas e do Nordeste — e alcancem importantes referências culturais, como as cidades históricas de Minas Gerais, além de parques naturais fora da Amazônia, como Bonito (MS). 


Confira o trecho da matéria sobre o Brasil:

"Como se um litoral infinito de praias banhadas pelo sol, montanhas verdejantes forradas de florestas tropicais e algumas das cidades coloniais mais lindas do planeta não fossem suficientes nessa porção do paraíso, o Brasil arrematou dois dos mais cobiçados eventos esportivos do mundo, começando com a Copa do Mundo da FIFA de 2014 e, dois anos depois, os Jogos Olímpicos de 2016. Junte a tudo isso uma economia à margem da recessão e boom! O Brasil é a bola da vez. Seja percorrendo dunas varridas pelo vento e pontilhadas por lagoas azuis nos Lençóis Maranhenses, explorando as igrejas douradas de cidades congeladas pelo tempo em Ouro Preto ou nadando nos rios de Bonito que mais parecem aquários, a diversidade do Brasil deixará o viajante boquiaberto."

Rio Formoso - Balneário Municipal. Foto Andre Seale

Lonely Planet

28 outubro 2013

Depoimento da experiência da Mariana Yusim

A Mariana Yusim ganhou uma promoção no facebook e o prêmio foi uma viagem com destino a ser escolhido pelo ganhador. Mariana escolheu Bonito - MS e criou um blog (http://mariyusim.wordpress.com/para escrever as suas experiências na capital do ecoturismo. 

Leia abaixo o relato dela sobre o passeio no Abismo Anhumas: 

"...Como a Carol e o Diego alugaram um carro pra eles, combinamos de irmos todos juntos para o Abismo Anhumas. O nosso horário de descida era às 08h30. Chegamos um pouquinho depois disso, mas a minha barriga já começou a se reverter um pouco antes da gente chegar. O lugar da descida era um acampamento mais bem elaborado, com uma casinha de madeira e com toda aquela parafernália de mosquetões, boudries (não sei como se escreve isso), cordas e tudo o mais.


Ah, deixa eu só falar um pouco mais das recomendações e do treinamento de ontem. Depois que fomos aprovados, tivemos que, além de pagar toda a fortuna do passeio, provar as roupas de neoprene que seriam levadas por eles para nós, e assinar os termos de compromisso. Além disso, fomos orientados a levar comida, pelo menos 2 litros de água pra cada um, uma nova muda de roupa e também casaco, porque sentiríamos frio depois que fizéssemos a flutuação pelo lago. Foi engraçado porque quando fomos no mercado comprar as comidas, compramos tanta coisa, mas tanta coisa, que parecia que pretendíamos ficar dias na caverna. Nunca se sabe né, pra baixo todo santo ajuda, mas pra subir, nunca se sabe..
Todas as outras pessoas já tinham descido e nós fomos os últimos. A descida é feita sempre de dois em dois. Primeiro foram Carol e Diego e depois foi a nossa vez.
Os primeiros metros são em uma fenda estreitinha entre as rochas e depois que a gente passa da fenda, já consegue ver o tamanho daquilo tudo. É bizarro! Não tem muito como descrever. Pena eu não conseguir colocar fotos agora (depois vou colocar aqui algumas) mas acho que nem as fotos vão conseguir transmitir o que realmente é aquilo lá.
A descida foi bem rápida, deve ter durado uns 2 ou 3 minutos pra descermos os 72 metros e durante todo esse tempo eu nem conseguia apreciar muito a beleza, só conseguia pensar em 3 coisas: 1) isso é muito alto, 2) eu vou ter que subir isso, não tem escapatória, 3) ferrou, pqp!.
Deck de apoio dentro da caverna
Só quando pisei na plataforma de madeira que tem lá embaixo é que consegui olhar com atenção o Abismo. Também foi aí que reparei na estrutura que eles montaram pra aquilo tudo funcionar. Tem até banheiro! Eles se preocupam muito com a preservação do lugar e tudo o que tem lá, foi pensado em cima disso.  Muito legal!
Bom, depois de um tempo lá embaixo, chegou a nossa vez de fazer a flutuação pelo lago (que tem o tamanho de um campo de futebol). Como a água é bem gelada (19 graus), a roupa de neoprene era aquela que cobria inclusive a cabeça e até que não deu pra morrer de frio não, como eu temia. A profundidade do lago é de 82 metros e o fundo dele é cheio de formações chamadas de “cones”, formadas, pelo que eu entendi, pelo sedimento que cai da parede na água, as estalagmites (só que os cones são formados na água mesmo). O maior cone do mundo, inclusive, está lá, com 19 metros de altura (!). A flutuação em si pareceu mais um voo no espaço, de tão de outro planeta que era aquilo. Mesmo com pouca luz (a gente usou lanternas), a àgua é tão transparente que dá pra enxergar muuuuito no fundo. Não dá muito pra descrever, é meio mágico até.
Mariana, seus amigos e a equipe de monitores
Depois da flutuação, colocamos as roupas quentinhas de volta e esperamos para fazer o nosso passeio no bote pela gruta. Foi bem legal e com a ajuda das lanternas foi possível ver de perto as formações malucas e diferentes que existem lá. Foi no bote também que o Thiago, nosso guia, nos contou um pouco mais sobre como descobriram o Abismo (por conta de uma queimada na mata, acharam os buracos na pedra) e nos disse que a primeira expedição recebeu uma equipe da França. O Abismo, como quase tudo em Bonito, é propriedade particular e a dona de lá é obrigada a preservar aquele lugar, mesmo que um dia ela decida “fechar as portas” ao público. É ruim pensar nisso, mas, como quase tudo aqui é propriedade particular, se os donos quiserem, podem. Acho que não vão fazer isso, pelo dinheiro envolvido, mas podem.
Bom, depois do bote esperamos bastante para subir. Isso porque eram vários grupos, que começaram a descer desde as 7h e que estavam ali. A lotação foi a máxima do dia: 18 pessoas. A ordem era: flutuação e bote. E só tinha 1 bote. Depois disso era “só” subir. Mas a subida leva em média 30 minutos e subiam de 2 em 2. A nossa vez só chegou por volta de 16h30 da tarde e, a essa altura, nem medo eu sentia mais. Foi cansativo esperar tanto, a nossa comida acabou toda, mas valeu à pena. Durante as 8h que ficamos vimos a luz do sol entrar de quase todos os ângulos na caverna, o que fazia com que ela ficasse diferente a cada hora do dia. Além disso, até chuva a gente viu cair. Foi inesquecível. E imperdível! Sei que só se passaram 2 dias, mas acho que esse realmente é o melhor passeio de Bonito. De longe!
Fomos os últimos a subir e, por isso, subimos com o Thiago (o guia) numa terceira corda (claro). Foi mais fácil e mais tranquilo do que eu esperava e me surpreendi como o medo foi todo embora. 
Saindo de lá comemos um sanduíche de jacaré pra tapiar a fome (aliás, muito bom! Comemos no “Vício da Gula”, na rua principal) e às 19h fomos no Projeto Jibóia. O projeto foi bem peculiar e, além de pegarmos na jiboia, ainda assistimos a mesma cobra que ficou no nosso pescoço jantar 2 ratinhos! Foi meio chocante, mas como já escrevi demais e como já não me aguento de olhos abertos, conto essa parte amanhã, junto do Rio Sucuri e do Boia Cross. Inté!"
Obrigada pelo relato Mariana, adoramos te receber! Um grande abraço!


18 outubro 2013

Visita da Beatrice Bruni

No inicio do mês a Beatrice Bruni fez o rapel no Abismo e adorou.
Sua opinião foi que simplesmente o passeio é perfeito!

Confira as fotos dela:

Descida de Rapel - 72 metros

Foto da Beatrice no cantinho do abismo